#Post Title #Post Title #Post Title
terça-feira, 11 de agosto de 2015

Texto esclarecedor: Jornalista da GloboNews e Folha dispara: ‘Nunca vi tanto ódio ao PT’...‏


Texto esclarecedor: Jornalista da GloboNews e Folha dispara:

Jornalista da GloboNews e Folha dispara: ‘Nunca vi tanto ódio ao PT’...

A disseminação abissal do ódio contra o PT ou contra qualquer pessoa que se oponha à tentativa de golpe contra a democracia, que a cada dia parece ser mais latente, seja dos calabouços de Brasília, seja dos currais do Paraná, tem incomodado muita gente. Intelectuais, formadores de opinião, artistas e pessoas de bom senso que vêem nesta pauta anti-petista o ensaio de capítulos turvos que o país já viveu em um passado não muito distante. Uma dessas vozes, a jornalista Bárbara Gância, jornalista da GloboNews/Folha de São Paulo, fez uma análise provocativa - para muitos inconveniente - sobre todo essa ‘catequese’ tucana: “Nunca vi tanto ódio. Tenho vontade de ser petista… só de birra”.

Sem muitas delongas, vale a pena a leitura integral do texto publicado pela jornalista em seu perfil no Facebook....    


Não sou PT, nunca fui. Mas, só de birra, está começando a me dar vontade de deixar crescer uma barba e/ou a sibilar. O que vier com mais facilidade, eu mando ver.
Explico. Esse ódio crescente e tão palpável quanto um transatlântico que jorra do coração dos “conservadoressauros” na direção daqueles que, juntos são milhões, mas não conseguem nunca acumular mais riqueza do que o famoso 1% dos ricos já deu.
Pessoal alega que foi o Lula que começou a “luta de classes”, mas, sejamos sinceros, já se vendia carro blindado e já existia cadeia superlotada, rebelião na Febem, tiro na cara pra roubar Rolex na Oscar Freire bem antes de o Lula ir trabalhar na Villares.
Mas voltemos a essa gentalha pobre que incomoda.
Hoje, eles não só ocupam espaço e saem gritando no shopping em rituais primitivos chamados de rolezinhos, como passaram a ser identificados por “massa de manobra” ou “vagabundos que votam no PT pra ganhar Bolsa Família”.
Pois então, esse ódio que antes ficava lá contido, ele começa a mostrar a fuça. Seja lá pelo motivo que for. Não, eu não acho o Zé Dirceu santo e, sim, eu creio que, deixado livre para dispor do poder que tinha, ele teria realizado uma pequena revolução bolchevique a seu modo, por meio de uma reforma fiscal na surdina.
Se isso seria bem-vindo? Não creio, se fosse feito sem consultar a população e se não fosse à luz do dia.
Mas, voltemos à crua realidade do que temos em mãos, e não daquilo que poderia ter sido.
Agora que o PT e o Lula não metem mais medo no empresariado, o pessoal que costumava se restringir a frases econômicas como “eu voto na Arena” ou “eu votei no PSDB” começa finalmente a explicar melhor as razões pelas quais sempre teve como princípio nunca jamais nemfu votar num partido de esquerda.
Isso acontece porque a feroz desigualdade que impera no país impõe, digamos, “estilos de vida” deveras conflitantes.
Você se encontra de um lado ou do outro.
Se mora na periferia, não tira selfie com policial e não participa e panelaço contra nenhum político. Seja ele de que partido for, já que ninguém que está acima de você ou que você seja obrigado a chamar de “doutor” inspira confiança.
E se você não mora na periferia e tem a sorte de possuir um jogo de panelas para brincar de imitar o Cartel de Medellin na hora do jantar -ueba!- ou se se ufana de vestir a camisa do 7×1 pra cantar aquela musiquinha insossa, ” …com muito orgulho, com muito amor… Eu, sou…” … se você tira foto com polícia, se nenhum PM nunca olhou feio pra você, nunca arrastou seu irmão no meio da noite da cama em que ele dormia e o levou embora de camburão porque ele se parece muito com um traficante do bairro; se você acha que vence na vida quem estuda e trabalha e que todos nós podemos fazer isso -sem discriminar entre ricos e pobres-, sem essa de vitimização, já que basta olhar para os Estados Unidos ou, quem sabe, pra Índia onde há inúmeros exemplos de gente humilde que venceu sem recorrer ao crime, vai dizer que não há?
Parece então que o que nós temos é um problema imenso de comunicação entre duas populações distintas obrigadas a coexistir.
Trata-se de uma diferença de pontos de vista e de experiências de vida tão vultuosa, que acaba produzindo um mar de preconceito, indiferença, desconfiança, ignorância e desdém.
Seria lindo se fosse só isso. E olha que isso já seria uma catástrofe depois de 515 anos empreendendo esta nossa aventura civilizatória.
Mas provavelmente não é à toa que Pero Vaz de Caminha já tenha conseguido enfiar um pedido de emprego para um parente na sua famosa missiva, no primeiro episódio de nepotismo da história do nosso país, aos 10 minutos do primeiro tempo, naquele que depois viria a ser o paraíso da vantagem em benefício próprio e do desprezo pela coletividade, o bem maior e o interesse público.
Na minhas páginas nas redes sociais, todo dia tomo porrada (forte) de indivíduos que se auto intitulam “reaça” disto e “reaça” daquilo. Ontem um quadrúpede desses tentou me explicar que “reaça” e “esquerdista” são cosas equivalentes.
E é esse o pior dano que se está perpetrando ao eliminar sem dó nem piedade o PT da face da terra -como já se fez antes com Collor, Jânio, Vargas etc
Sem um lado de cá e uma oposição para contra balacear não existe possibilidade de haver uma fagulha que dê (re) início ao processo democrático.
Golbery do Couto e Silva, ministro chefe da Casa Civil de Geisel e Antônio Delfim Neto deram força para o surgimento de Lula como liderança sindical antevendo um futuro democrático de raiz bipartidária.
A despeito dos problema com a propaganda e o financiamento das campanhas políticas, sem o equilíbrio Labour/Tory, Democratas/Republicanos, Democrazia Cristiana/Partito Socialista não pode haver nem sequer esboço de arremedo de fiofó de burro de democracia pra inglês ver.
Já não são bem tolerados no país fenômenos que nós não captamos, temos trauma ou consideramos (vá entender) démodé.
“Conservador” por exemplo, é algo que desce mal para o brasileiro. Em outras sociedades, o termo tem vários significados. Estritamente na política, sinaliza que o camarada é a favor de menos interferência do Estado na economia, da valorização dos direitos do indivíduo e da não interferência de instituições como a igreja ou quaisquer outras na vida privada. Soa como uma descrição da filosofia do Bolsnaro ou do Tuminha pra você? Pois é, pra mim também não. E Serra, exilado do regime militar e Dilma, presa política da mesma turma, trocarem gentilezas com antigos algozes e fazerem alianças que ultrapassam qualquer limite de vergonha na cara com o inimigo de ontem, faz sentido?
Não será talvez por esse tipo de “licença poética” que o sonho de um Estado democrático está naufragando e, mais uma vez, grileiros, corruptores manjadíssimos, patrocinadores de candidatos marionetes, falsos profetas, contrabandistas, pilhadores e gente que usa o governo como mero entreposto para seus fantásticos negócios está vencendo a parada novamente e pela undécima vez?
Faz sentido ainda não ter sido julgado o mensalão mineiro? Faz sentido os senhores Renan e Cunha ainda estarem lá firmes e fortes? Reafirmo: não sou petista, nunca fui, e nem me julgo particularmente de esquerda.
Mas esse desequilíbrio é indicação grave de golpe branco em andamento, treta por baixo do pano, arranjo de que tipo não se sabe, mas coisa boa dali não sai.
Ou por bem julgam tantos deste lado e também do outro e medimos forças e o país sai lambendo suas feridas, ou anistiamos a todos e vai todo mundo fritar pastel.
Esta caça às bruxas, em que o camarada está se transformando em milícia odiosa que sai à caça do “inimigo” na internet e no boteco da esquina do escritório, e acusa quem quer que lhe dê na telha de bandido e ladrão e filho e um égua só porque o outro (que até ontem era seu amigão) não compartilha de sua ideologia começa a se parecer demais com a Alemanha de Hitler circa 1934.
Cadê o Renan, gente, lembra do processo cabeludo que caiu naquela cabeça cheia de fio implantado por conta de um caso extraconjugal?
E o envolvimento dele no Petrolão, não há nada ainda? Claro que há, em abundância. Só não vê e não mostra quem não quer!
E o problema lá de Furnas e do Aécio? Há uma montanha de coisas em estados de todas as mais variadas importâncias, está faltando dizer isso a quem, ao Papai Noel? Sim, porque ao papa, pode crer, sendo argentino e odiando a Kirchner como odeia, a esta altura, ele já está ao par de tudo.
E o Sarney, onde andará, por sinal? Lembra quando o Lula dizia que ele até não era de todo mau e que nós devíamos respeitar a experiência que o bigode tinha acumulado nestes anos todos?
Pois não é que, depois que ele desapareceu, eles deram um jeito de cobrir com uma lona.
Agora virou circo de verdade, completinho.

Carlos Eduardo Freitas
Jornalista - DRT 3350
+55 71 8853-5602
+55 71 9310-0992 

[ Read More ]
quarta-feira, 5 de agosto de 2015

PROGRAMAÇÃO DE AULA

SALVADOR, BA.  05/07/2015
PROGRAMAÇÃO DA AULA
NIVEL DE ENSINO
Educação infantil e fundamental

TEMA
 Ludicidade e Construção

FOCO
Folclore e Pais

OBJETIVO
 Proporcionar alegria e encantamento. Além de auxiliar a estabilidade emocional das crianças.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
História (a lenda do pássaro Japu e o fogo)
BRINCADEIRA (guarde o anel)
PARLENDA
TRAVA-LINGUA
ADIVINHA
CANTIGA (o sapo não lava o pé)
RODA DE CONVERSA (pais)

METODOLOGIA
Organizar os alunos em sala ou pátio
Oferecer oportunidade de diversão
Explicar como procederá a aula
Resgatar a alegria das brincadeiras antigas
Proporcionar uma conversa referente à importância do papel do pai na construção da família.


ESTRATÉGIA
Contar de forma dinâmica “a lenda do pássaro Japu e o fogo”.(internet)
Cantar a cantiga “o sapo não lava o pé” com as vogais: EX: O sapo não lava... E sepe ne leve.. I sipi ni livi... O sopo no lovo... U supu nu luvu... ( é bastante divertido)
Citar parlenda, trava-língua.
Estimular os alunos a responder ou perguntar “adivinhas”.
Brincar de passe o anel com prenda, ou seja, se a criança solicitada não acertar com qual colega está o anel, terá que pagar uma prenda (cantar, dançar...)
Roda de conversa: questionar de forma prazerosa as qualidades e características dos pais (possibilitar a fala de todos os alunos)


AVALIAÇÃO
Será observado o interesse e a participação dos alunos no decorrer das atividades propostas.

PEDAGOGIA, 2015


ZULEIDE FREITAS
[ Read More ]
terça-feira, 4 de agosto de 2015

A MULHER EM MIM



É forte o bastante para enfrentar desafios
Transforma-se diante dos obstáculos
Sem perder a essência
 A cada resistência em cada experiência.

Pensa, emociona-se de forma distinta,
Sabe conciliar força e sensibilidade
Traz no peito dor, amor, segredos e esperanças,
É dona da sua própria história.

É parte de uma unidade maior
Tem muita dor, sente-se só,
É poesia, magia, emoção,
Quando afagam o meu coração.

Por vez entristece tal qual terra árida
Que a primavera teima em florescer
Vez ou outra, o coração sem a beleza da primavera,
Sofre as angústias normalíssimas da vida humana.

Chora de alegria, sorrir com tristeza,
Acredita quando ninguém mais acredita
Supera reinventa, não teme desafios,
Espera o que tem que esperar.

É frágil, forte, se perde em palavras,
Por vezes se encontra nelas
Distribui emoção, desbrava caminhos,
Tem prazer em viver apesar dos dissabores.

Por vezes, fadigada, cansada, angustiada, aflita,
Por vezes nenhum temor a assusta
Qual viva chama ardente labareda,
Irrompe para o alto e passa avante.

Aprende a dar significado para tudo na vida
Procura ser otimista, atingir objetivos,
Estabelecer metas, apresentar o melhor de mim,
O melhor de mim é ser “mulher”.

É aprendiz, grito, espanto,
 Chama de transformação
É corpo, força, coração,
Sabe que tudo mudou
É senhora guerreira da dor.

Busca DEUS, a lâmpada que ilumina o universo,
O sol que aquece a vida
Busca força espiritual
Para alcançar a força física e mental.

Vê o tempo estabelecendo-se feito um posseiro
Vê e o recebe com reverência
Estende a mão, a vida a conduz,
Não há dilema na escolha dos rumos.

Prefere o silêncio da dor
Andar nos contrários do tempo
Retroceder nas datas
Voltar à paz do momento.

É assim que eu sou
A mulher em mim pede
Fale de amor
Faz-me ser feliz...

Zuleide Freitas, 2015


[ Read More ]