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domingo, 27 de março de 2016

A Ludicidade na educação infantil

MARÇO, 2016 

PROJETO: Jogos e Brincadeiras

TEMA: O lúdico na educação infantil

DURAÇÃO: Uma semana

PÚBLICO ALVO: Crianças dos grupos 03 à 06

INTRODUÇÃO
A brincadeira faz parte da vida da criança, e incluir a brincadeira no campo educacional tem como pressuposto o duplo aspecto de servir o desenvolvimento da criança enquanto individuo. O brincar é uma atividade enriquecedora na qual imaginação, fantasia e realidade interagem na produção de novas possibilidades de interpretação, de expressão e de ação pelas crianças, assim como de novas formas de construir relações sociais com outros sujeitos crianças e adultos.O desenvolvimento do projeto "jogos e brincadeiras" irá potencializar essas capacidades ampliando as possibilidades das crianças de compreenderem e transformarem a realidade em que está inserida.

OBJETIVO GERAL
Proporcionar as crianças oportunidades de ampliar seus conhecimentos através de atividades lúdicas interativas e de vivência.Sensibilizar os educadores sobre a importância de atividades lúdicas na educação infantil, sendo elementos facilitadores na aprendizagem das crianças, desenvolvendo suas habilidades de forma prazerosa através de jogos e brincadeiras.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver nas crianças as capacidades e oportunidades de poder trabalhar as diversas habilidades que serão desenvolvidas com o projeto como: socialização, cooperação, participação, limitações.
- Propiciar atividades interativas (jogos, música, contação de histórias, cantigas de roda...) que desenvolva a socialização e a afetividade das crianças.

JUSTIFICATIVA
O projeto “jogos e brincadeiras” visa trabalhar de forma lúdica, estimulando o raciocínio lógico e a criatividade. Brincar é fundamental para o desenvolvimento da criança, visto que estará promovendo a interação criança/criança e criança/adulto. É uma atividade enriquecedora que ocorre naturalmente troca de saberes através das diversas linguagens, sejam elas: oral, corporal, gestual retratando a realidade de cada criança.

FUNDAMENTAÇÃO
Para aprofundar os estudos e pesquisas relativas a “jogos e brincadeiras” e sua relação com o processo de aprendizagem social nas crianças, buscou-se os referencias teóricos de Vygotsky (1994/1998) e Kishimoto (1998) os quais tem em comum estudo sobre a importância de jogos e brincadeiras na educação infantil.

METODOLOGIA
A metodologia escolhida para desenvolver esse projeto foi:
Pesquisa para coletar dados que comprovem a importância dos jogos e brincadeiras para o processo de desenvolvimento e aprendizagem das crianças.
A vivência em escola de educação infantil que trabalham as teorias construtivistas.
Confecção de mural, apresentando o tema.
Oferta de doces e lembrancinhas para as crianças.

RECURSOS UTILIZADOS
Fantasias, revistas, tesoura, cola, cartolina, música, bexigas docinhos.

ABRANGÊNCIA
Sugestões de atividades que abrangem a proposta do projeto. Roda de conversa, brincadeiras (dança com bexigas, batata quente, passe a bola, hop, hop coelhinho, cantiga de roda) e a dramatização da fábula “Pretinha de neve e os sete anões”.

CULMINÂNCIA
A apresentação da fábula “Pretinha de neve e os sete gigantes”.
Uma reinterpretação do conto “Branca de neve e os sete anões”. A fábula é vestida com linguagem moderna e permeada com boas doses de humor.

RESULTADOS ESPERADOS
Espero então alcançar que cada criança possa compreender que o brincar/jogar fará com que suas habilidades sejam desenvolvidas em suas atividades mais prazerosamente.

AVALIAÇÃO
Todas as crianças devem saber o tema do projeto e o que este significa. Todos devem ter acesso aos diversos tipos de jogos e brincadeiras tanto livres como de regras simples, promovendo a compreensão das crianças sobre o quanto brincar será essencial para o seu pleno desenvolvimento e para a sua vida futura.

REFÊRENCIAS:
Kishimoto, T. M. O brincar e suas teorias, São Paulo, Pioneira, 1998.
Vygotsky, A formação da mente, ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994.








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domingo, 13 de março de 2016

Quem é o leitor

SALVADOR BAHIA, MARÇO DE 2016.

PROJETO: LEITURA

TEMA: QUEM É O LEITOR?

ENSINO: EDUCAÇÃO INFANTIL, GRUPOS 05, 06/FUNDAMENTAL 1

TEMPO ESTIMADO
 UMA SEMANA DE AULA. (A leitura fomenta uma ação continuada)

OBJETIVO GERAL
 Estimular os alunos e desperta-los ao prazer pela leitura.

OBJETIVO ESPECÍFICO
 Despertar o gosto pela leitura diversas visando à aprendizagem da produção e escrita de textos orais e escrito mediante ajuda e sugestão do professor.

JUSTIFICATIVA
 O projeto almeja incentivar os alunos a pratica prazerosa da leitura de textos e de pequenos textos, a escrita e rescrita de textos com o intuito de desenvolver suas habilidades, influenciar um maior rendimento escolar. O projeto também propõe  uma maior integração entre alunos-biblioteca de forma espontânea e com incentivo e permissão do professor.

METODOLOGIA
Levantamento de dados sobre a necessidade quanto o acesso à leitura.
Discussão com a equipe escolar sobre a elaboração do projeto mediante as necessidades encontradas.
Confecção de mural para a divulgação do projeto, produzido pelos os alunos com o auxilio dos professores.
Levantamento de ideias junto aos alunos em busca de solução para as dificuldades encontradas acerca da leitura.
Visitar as salas de aula, mostrando a importância da leitura para o desenvolvimento das crianças.
Observar os aspectos que o projeto tem contribuído para a aprendizagem dos alunos.
MATERIAL DIDÁTICO
Livros, revistas, jornais, gibis, pesquisa, vídeos, material individual do aluno.

CULMINÂNCIA
Criar uma minibiblioteca de sala para o acesso frequente  ao manuseio e leitura de livros.
Dar abertura para os pais, alunos e funcionários do ambiente escolar para participar de rodas de leitura diversas.
Organizar uma feira de leitura  onde será realizado a exposição das produções textuais dos alunos, dramatização de histórias, contos e fábulas, leituras compartilhadas... (sugestão, entretanto, deve prevalecer a criatividade de cada professor).

AVALIAÇÃO
 Durante a realização das atividades propostas observar se houve desempenho, participação e o envolvimento dos alunos em grupos ou individualmente.





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sábado, 12 de março de 2016

LULA

SALVADOR, BAHIA. MARÇO DE 2016

TEXTO DE: JOSÉ BRANDÃO
 
Quando Juscelino Kubitschek morreu em 1976, viu-se que deixou uma fazendinha em Luziânia e um apartamento no Rio de Janeiro. E, no entanto nos anos que se seguiram ao golpe de 1964, a ditadura forjou a lenda de que fora cassado porque era corrupto e roubara muito durante a construção de Brasília. JK foi cassado porque era o mito eleitoral e político daquele tempo, o candidato mais forte às eleições presidenciais que estavam marcadas para 1965.
O triunfo da nova ordem política erigida pelos os militares exigia a destruição do mito JK, o presidente que mudara a face do Brasil acelerando a industrialização e interiorizando a capital. Mataram o mito. Depois o pleito de 1965 foi desmarcado e os brasileiros só votaram novamente para presidente em 1989. Para visitar a cidade que criara, JK vinha a jantares clandestinos organizados pela amiga Vera Brant.
Na segunda morte de JK, a morte física em 1976, estudantes, candangos e centenas de brasileiros acompanharam o féretro da catedral até o cemitério Campo da Esperança cantando o “peixe vivo” e gritando “abaixo a ditadura”. Foi a primeira grande manifestação política de que participei.
Antes de JK a caçada a outro mito também relacionado a mudanças sociais e econômicas de viés popular, havia terminado com o suicídio de Getúlio Vargas, que com um tiro no peito adiou em dez anos o golpe de 1964.
Há também uma semelhança entre o assassinato político de JK pela ditadura e a caçada a Lula para abrir caminho a uma troca de guarda no poder. Para colocar um fim à ordem política instaurada pelo PT com a chegada de Lula à presidência em 2002 é preciso acabar não apenas com a ideia de que os governos petistas promoveram os mais pobres à cidadania, reduziram a desigualdade, resgataram milhões da miséria e mitigaram, com políticas afirmativas a nossa vida histórica para com os negros e afrodescendentes. É preciso apagar a ideia de que a Era Lula produziu um invejável ciclo de crescimento e instaurou com Celso Amorim uma política externa ativa que garantiu ao Brasil uma projeção internacional sem precedentes. Não basta também apenas a desqualificação eleitoral do próprio PT, por erros que são do próprio sistema político. É preciso destruir o mito projetado por estas mudanças, o mito Lula.
Em janeiro afastado dos lides diárias do jornalismo acompanhei de longe a abertura a temporada de caça a Lula. O que se pronunciava  desde o início do ano ficou claro no dia 27 de janeiro com a Operação triplo X, que a pretexto de investigar lavagem de dinheiro pela OAS através de venda de apartamentos no Edifício Solaris, mirou Lula e o tríplex que ele cogitou comprar mas nunca adquiriu. De lá pra cá os caçadores se espalharam e se armaram, obtendo agora do Juiz Sérgio Moro a autorização para abrir um inquérito especifico destinado a investigar se as empreiteiras beneficiaram Lula ilegalmente através de obras num sítio e amigos de sua família.
Se Lula não tem um tríplex o crime estará em ter pensado em possui-lo? Há muitos meses ouvi contar a amiga o que dissera a sua mulher Marisa para que desistissem do apartamento e resgatassem  valor da cota já pago. “Marisa eles nunca vão nos aceitar como vizinhos num prédio como aquele. Não vão querer andar de elevador com a gente, vamos desistir disso antes que comecem os aborrecimentos”.
Era tarde, vinheram mais que aborrecimentos, vinheram acusações difusas, sem forma clara, sem fundamentos sólidos mais corrosivos para o mito. O “tríplex do Lula” passou a existir no imaginário popular embora não exista na escritura.
Agora com o novo inquérito querem provar que o sítio de Atibaia não é de seus donos, mas de Lula. E que empreiteiras investigadas pela operação Lava jato investiram nele numa forma indireta de pagar propinas ao ex. presidente. É isso que querem provar, embora não digam. Mas no imaginário popular a narrativa já colocou outra ferida no mito.
Feri-lo, porém não basta. A destruição de um mito exige mais, exige sua completa humilhação, exige a retirada de toda e qualquer aura de veneração e respeito. Para isso será preciso processar, condenar, trucidar. Será preciso prender Lula. É a este ponto que desejam chegar os caçadores de Lula, para que nada reste da admiração pelo presidente que saiu da miséria extrema do nordeste tornou-se operário, liderou greves, fundou um partido, aceitou as derrotas e um dia venceu a eleição presidencial, tornando-se o presidente brasileiro mais popular internamente e o mais respeitado lá fora. “O cara” como disse Obama, precisa ser reduzido a pó.
Lula talvez tenha subestimado a sanha dos caçadores e se atrasado na defesa. Certamente cometeu alguns erros na estratégia de defesa. Do PT combalido pouco pode esperar, mas certamente algo ainda espera dos que ainda acreditam nele. Se planeja em algum momento denunciar à sua base política e social a natureza política da caçada que enfrenta, o momento chegou
A hora é de crise para todos e isso não favorece reações populares. Mas ainda que seja como prestação de conta aos que levam a glória e assistem a sua  destruição sem ouvir um chamado, Lula precisa faze-lo.






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