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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

SÃO JOÃO, 2013

MOMENTO BOM: lembrar; REALIDADE: enfrentar.

São João de 2013. Forró da Tonha. Sagadália, interior baiano.
Como é bom lembrar-lo!!! foi inusitado, foi divertido. Algo que eu não fazia há muito, muito tempo: Dançar forró! Até tomei cerveja! (um pouquinho. Riso).
dancei com Carlos (meu esposo), dancei com as amigas. festa legal, fotos, comida boa, pessoas amistosas. jovens, não-jovens, todos no mesmo clima e ritmo. só alegria!
Ainda tinha mais: UMA ALVORADA! Na madrugada do São João um carro de som desfila pelas ruas pitorescas tocando um forró inebriante e "todos", sim uma multidão de pessoas de idades variadas, jovens, adolescentes, idosos, coroas, crianças bêbados, eu e minha amiga Tânia (Tânia,personagem importante do Forró da tonha) em igualdade, dançando e cantando atrás do divertido carro de som.
No meio dessa euforia, havia um câncer. Porém, eu não sabia. Eu estava ficando doente, sinais estranhos, o corpo falando que não estava bem. Minhas desculpas?! estresse, cansaço. Um câncer?! Como discorrer um câncer?! Um despenhadeiro?! A partir dos meses seguintes fiquei muito, muito doente. Cirurgias? já fiz três. Um ano em tratamento com quimioterapia. Momentos estou bem, momentos não estou. Entretanto, firmo meus passos em uma marcha de positividade.
Não dancei forró no São João de 2014, 2015, não fui para Sagadália.
Vivencio minha "marcha", a cada dia uma realidade, a cada momento uma esperança, a cada passo uma história. Fácil? Não! carece de coragem, fé, determinação para escalar o despenhadeiro ao contrário. Vivo e sobrevivo o câncer com positividade e assim, fortaleço-me.
sou terra fértil, sou sol abrasante, sou sertão, sou teimosa, amo a vida. Sou mandacaru!
Vou voltar a Sagadàlia e dançar no Forró da Tonha, vou seguir a Alvorada bailando toda faceira atrás do alegre carro de som.
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FILHO ADOLESCENTE

MEU QUERIDO CAÇULA MOISÉS HENRIQUE!!!

Tenha sempre conduta honesta e personalidade integra. Não se conduza por influências alheias. Seja fiel aos seus alicerces, aos seus princípios.
Tome seus irmãos como exemplo.
Tenha sinceridade no seu proceder. Enfrente os obstáculos com a verdade mesmo que não a transponha.
Não minta quando o momento é de verdades: a mentira não prospera e você cai em descrédito. Caráter, respeito, boa conduta, requisitos que não devem ser corrompidos jamais.
São seu legado, sua riqueza. E é essa riqueza interior que vai lhe permitir alcançar as maiores riquezas exteriores.

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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

COMPREENDER A MARCHA


                                    
A margem do caminho, facilmente desistimos de dar passos em direção ao que há de melhor dentro de nós. Vivemos a insatisfação.
Deus é uma troca, uma via de mão dupla. Damos e recebemos. Por vezes nossos pedidos não são realizados em razão da sua inadequação. Isso, porque fazemos preces baseadas naquilo que é a nossa vontade. Se quisermos que Deus nos ouça, então devemos escuta-lo primeiro. Ele quer mais do que ouvir, quer nos dar provas do que pode fazer a nosso favor. Basta confiar, o deixar agir. Às vezes o que Deus quer de nós é que persistamos numa atitude de profunda confiança, porque a nossa persistência torna realidade o impossível de ser alcançado.

RELATOS DE UMA SERTANEJA 11ª ETAPA

Após cirurgia (02/02/2015), para a remoção do tumor e da bolsa de colostomia, fiquei bem. Apesar da circunstância, mesmo estando ainda doente meu viver serenou.
Avante, rotina na faculdade, sentimento capacitante. Procurei emprego na Rede privada do Sistema Educacional, desejosa de retomar minha atuação pedagógica na área da educação infantil. Recebi ótimas propostas de excelentes escolas de educação infantil, participei de entrevistas seletivas e individuais. E no ato das entrevistas não omiti o meu tratamento contra o câncer. A partir dessa linha, o insólito aconteceu, não fui chamada para preencher nenhuma das vagas as quais supostamente eram minhas.
É certo que fiquei muito triste. Como não ficar, senti o peso da exclusão. Entretanto, não dei a mão a palmatória, busquei outras possibilidades.
                                                           EU E MEUS EX-ALUNOS

 Nesta marcha, chegou o dia do meu aniversário, outro aniversário. Entende? “Mais um”! É o tempo dançando para mim. Este aniversário foi bom demais da conta, foi surpresa em dobro. Logo cedo, a primeira surpresa foi promovida por um grande grupo de jovens e adolescentes maravilhosos. Os meus queridos ex-alunos. Pense na emoção, quase perdi a fala. E olhe que falo pra caramba!(riso). Logo em seguida outra surpresa, o mimo da minha família, somado ao carinho da minha preciosa amiga Tânia. Foi um aniversário maravilhoso! É muito bom ser amada.
Neste clima bom, voltei para o meu caminhar pedagógico. Sou persistente, ainda tenho metas. Assim, participei do Programa “Agente da Educação”, Fui aprovada pra atuar na área de apoio pedagógico em escolas da Rede Municipal, na mediação entre escola-aluno-família e comunidade.
Entretanto, não pude abraçar esta oportunidade. Repentinamente,tudo mudou, o meu caminhar até então ameno voltou a adolorar. Comecei a sentir dores lacerantes em me intestino e estômago, sangramento retal, intestino preso, o corpo desistindo. Idas constantes para a emergência do hospital Aristide Maltez. Situação preocupante, no olhar da minha família tristeza a espelhar. Uma marcha extenuante, o câncer querendo vencer. Luto, resisto, não desisto, a marcha é minha, sou corajosa enraizada na ação da fé. Sou quase mutante (riso). Por solicitação médica fiz vários exames. E os resultados destes exames proporcionaram-me situações adversas. A primeira situação ocorreu em minha consulta com o oncologista auxiliar, ele avaliou os resultados dos exames e falou que estava tudo bem, a doença estava controlada e que ele iria sentar-se com a oncologista que me acompanha para saber se haveria mudança na medicação, em nenhum momento ele prestou atenção ao fato de que eu não estava bem. Fiquei exultante, apesar das circunstâncias o médico disse que eu estou bem, o que vale é o prescrever do médico passei esta boa noticia para a família. Todos ficaram felizes, porém, eu continuava passando mal. Parei de ir à faculdade, voltei para atividade domiciliar. Razões para desistir? Muitas Motivos pra continuar muito mais! Ainda há metades, quero completa-las.
A segunda situação aconteceu com o parecer da Oncologista que me acompanha desde o inicio do tratamento. Ela não levou em conta a minha vulnerabilidade e simplesmente disse que os resultados dos exames não estavam bons e que o outro médico não quis falar a real situação, e que ela queria saber se o cirurgião ia me operar logo, pois ela queria me encaminhar de volta o mais rápido possível para a quimioterapia intravenosa. Ela pediu que eu procurasse logo o cirurgião para saber o parecer dele. Eu fiquei confusa não estava compreendendo o desenho da atual situação. Após consulta voltei totalmente destruturada para a minha casa.
Neste discorrer, enviei uma mensagem (whatzapp) para o oncologista cirurgião que me acompanha, expliquei para ele tudo o que estava acontecendo com a minha saúde e também a pressa da médica. Sabe, ele e um médico de olhar caridoso que oferece tranquilidade seja qual for o dissabor. Ao atender a minha mensagem foi solicito e preocupado, e chamou-me para uma consulta extra para o dia seguinte. Levei os exames ele avaliou-os e falou que os resultados apresentam um ótimo desenho alguns nódulos que ainda há estão minúsculos. Em consequência desse resultado e para tirar qualquer duvida referente a outra cirurgia ou a medicação intravenosa porque até então eu continuo tomando a “quimio” oral, ele orientou-me a fazer outro exame nuclear mais eficaz na apresentação e diagnóstico do câncer. Ele próprio solicitou do hospital a autorização para a realização desse exame. Além de pedir a outra oncologista que aguardasse o resultado deste exame em relação às quimioterapias, ele prescreveu medicações para cuidar do meu intestino preso, as dores e o sangramento. O meu acompanhamento a partir desse médico é bastante confortável.
Em poucos dias o SUS liberou a realização do exame. O resultado foi confortante.
O cirurgião explicou para mim e para o meu filho que ele via no novo desenho desse exame boas chances de regressão e que seria lucro eu voltar para a quimioterapia intravenosa. Situação motivadora, com certeza. A oncologista ficou muito satisfeita, desculpou-se pela forma como discorreu a doença para mim. Em meu cotidiano coisas boas continuam acontecendo, retornei mais confiante para o tratamento com a quimioterapia intravenosa, continuo reagindo bem, não sinto mais as dores lacerantes, não tenho mais sangramento, com as medicações e chás caseiros estou conseguindo regular o intestino. Estou repleta de expectativas e confiante que em um futuro muito próximo ficarei saudável novamente.
No dia 03/12 às 15h00min passei por uma cirurgia vascular para a implantação de um PORTOCATH, cateter para eu tomar as químio por ele. Foi um procedimento preventivo em consequência de que as veias dos meus braços já estão muito adoloradas.

Sou grata a Deus pela a sua bondade para comigo. Sou grata a Deus pelo hospital Aristide Maltez que me atende, pelos funcionários que são atenciosos, pelos médicos que cuidam de mim, pela medicação que não me falta. Sou grata a Deus por somar-me com expectativas, perspectivas e possibilidades. Sou grata a Deus por favorecer-me durante toda essa marcha com uma família de amor, com amigos queridos, em especial Tânia uma mulher de coração gentil que me acompanha incansavelmente nessa tão comprida marcha.
Compreender a marcha, é aceitar que a cada passo dado há uma oportunidade de aprendizagem para entender que devemos nos alinhar melhor aos ritmos naturais da vida. Compreender que há pontos de paradas e de seguimento, a saúde vai, a saúde volta. Compreender que há uma estação para tudo na vida, que o inverno dura o tempo que é necessário mais acaba, assim como o verão, outono e primavera. Essa é a lei da natureza. No entanto, este ciclo representa o crescimento espiritual de qualquer ser humano e se não nos harmonizarmos com cada estação, quando ela chega jamais teremos capacidade de continuar a marcha com discernimento e paciência.
Quanto mais compreendermos que a vida se move em seu próprio rítmo mais coragem e capacidade teremos para suportar "coisas" e sobrevive-las.

Minha fé é propulsora, meu querer é audaz e Jesus cristo é o meu galardão.


Continua...
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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

PASSOS






Os passos que der
Dou-os em fé
Enquanto não alcanço
Não descanso”.

“O desconhecido faz parte
O escuro da noite,
O amanhã vai clarear
Um novo seguir
Deixa fluir”.

“Dou um passo a mais
No crescimento espiritual,
Sinto minha energia
Isso basta
Seguir em frente
 É essencial”.

“Vivencio a esperança
Uma nova chance
Calma na alma
Sorriso no rosto
Brilho no olhar“.


“Sou esperançosa
Do verbo esperançar
Não justifico minhas fraquezas
Deixo Deus justificar”.
ZULEIDE





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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

ENTÃO É NATAL


O Natal é uma data que suscita em todos nós sentimentos profundos aflorados pela magia e encantamento próprio do clima festivo dessa data linda, promotora de encontros com a história maravilhosa do nascimento e vida de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A envolvente magia natalina tem um preciosíssimo proposito de aproximar as pessoas e sugere dentre outras várias possibilidades favoráveis ao bem estar comum, o envolvimento maior com princípios, como a solidariedade, a inclusão, a fraternidade e o respeito pelo próximo.

PROJETO
Então é Natal

ANO DE ENSINO
Educação Infantil/ Fundamental I

TEMPO ESTIMADO
Duas semanas de aulas

OBJETIVO
Estimular os valores onde o imaginário é o elemento essencial para trabalhar a magia do natal.

JUSTIFICATIVA
Promover à afetividade a participação de momentos de união que os socializem e os marquem para sempre positivamente. Conduzir uma série de atividades que facilitem a aquisição e construção de conhecimento das tradições de natal pelos alunos de forma alegre e participativa. Trabalhando as turmas de acordo com a faixa etária dos alunos, preparando pequenas apresentações que no seu conjunto dará lugar as duas semanas de aulas ricas de conteúdos e de significado para todos os alunos.

ATIVIDADE MOTIVACIONAL: “TROCA DIVERTIDA”
1- Possibilitar a participação de todas as classes.
2- Batizar cada classe com nomes criativos.
3- Coloque o nome de cada classe dentro de um saquinho, convide um representante de cada classe para tirar um papel, lembre aos alunos que eles deverão verificar se não retiraram o nome da sua própria sala.
4- Cada classe com a ajuda do professor (a) deverá preparar lembrancinhas com materiais recicláveis para os integrantes da sala sorteada.
5- As lembrancinhas deverão ser feitas com carinho e dedicação, afinal o objetivo é lembrar o espírito de amizade e não estimular o consumo.
6- Os alunos poderão fazer, por exemplo, quebra-cabeça de imagens recortadas de revistas ou de desenhos feitos pelos próprios alunos e colocados em papelão. ( usar a criatividade).
7- No dia da “Troca Divertida” estimule o espírito da amizade, pedindo que os alunos entreguem os presentes e falem das qualidades dos colegas daquela classe que sortearam.
8- Para finalizar a brincadeira promova um lanche coletivo, compartilhado.



OFICINA DE ARTE
Árvore de Natal/sucata

RECURSO DIDÁTICO
Garrafas pet, enfeites natalinos, revistas papelão, cola, cabo de vassoura, galão de tinta (vazio).

METODOLOGIA
- Roda de conversa: Fazer um levantamento com os alunos sobre o que sabem sobre o Natal, relatando como é comemorado o Natal em sua casa, se na família de alguma criança não se possui esta tradição, questionar o motivo desse fato.
- Apresentação da canção de Natal “O Menino e o Tambor”.
- Vídeos: Korvatunturi: “Origem do natal”- Brockerturismo.
- Histórias de Natal
Curiosidades: “Quem é a rena”, “Quem é o boneco de neve”.

JOGOS E BRINCADEIRAS
- Estatua com música de academia
- Dança das cadeiras
- corrida com bexiga entre as pernas...

AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, através da observação diária dos alunos no desempenho de suas atividades, no relacionamento com os colegas e com o professor (a).

ZULEIDE FREITAS



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terça-feira, 27 de outubro de 2015

PROJETO REVISÃO






TEMA
 O ano está chegando ao fim

ANO DE ENSINO
 04 a 06 anos de idade

TEMPO ESTIMADO
 Uma semana de aula

OBJETIVO
 Apresentar uma síntese dos conteúdos e das atividades realizadas durante o ano letivo, favorecendo o vinculo entre professor e aluno, além de desenvolver a participação ativa do aluno como protagonista de sua aprendizagem.

JUSTIFICATIVA
 O ano está chegando ao fim e esse é um bom momento de reflexão e ação.
O ambiente escolar é um espaço rico de trocas e vivências em que as crianças se desenvolvem nos mais diferentes aspectos, tanto no que diz respeito ao conhecimento intelectual  quanto em relação aos valores e sentimentos. O papel do professor é guia-las por esse fértil terreno, fazendo-as tirar o máximo proveito e aprendizado de cada momento.

METODOLOGIA
As dinâmicas devem contemplar:
- Um ambiente de descontração.
- A reflexão sobre o potencial de cada aluno.
- A autoavaliação da turma.
ATIVIDADE MOTIVACIONAL
BOLA DAS AÇÕES
1- A criança em roda, peça para que cada um fale duas coisas que gosta de fazer.
2- Quando todos já tiverem dito suas ações, dê a bola a um deles.
3- Coloque uma música e diga aos alunos para jogarem livremente a bola uns para os outros.
4- Pause a música em vários momentos. Escolha uma das crianças para dizer uma ação que o colega que está com a bola falou no início da brincadeira. Se acertar o jogo continua, se errar o colega deve corrigir a informação.
5- Permitir a participação de todos. Assim que a música terminar promova uma discussão com a turma, questionando: “Foi fácil escolher as ações que vocês gostam de fazer?” “É fácil memorizar as preferencias das pessoas?”

MATERIAL
Uma bola colorida, música, papel de oficio colorido, EVA, cola, giz de cera, barbante.

TÉCNICA DE DESENHO
Desenho com colagem

OFICINA DE ARTE
Dobradura de flores

MATEMÁTICA
Jogo de dado

SUGESTÃO DE ATIVIDADES
Roda de conversa
Desenho livre
Vídeos
Contação de histórias, contos e fábulas.

JOGOS E BRINCADEIRAS
Para quem tira o chapéu
Corrida de saco (ou pneu)
Amarelinha
Boca de forno
Jogo da memoria
Cabo de guerra...

AVALIAÇÃO
Será observado o interesse, o senso critico e a coletividade dos alunos no decorrer das atividades propostas.

ZULEIDE FREITAS







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EDUCAÇÃO INCLUSIVA


A educação, em geral, tem por fundamento o interesse pela pesquisa e a colocação em prática, para que realmente aconteça uma educação de qualidade, onde todos sem exceção tenham acesso a ela. A educação inclusiva não deve estar limitada a um sistema paralelo de educação, e sim fazer parte como um todo. Constituindo-se em mais um sinal de qualidade quando oferecida a qualquer aluno que dela necessite por quaisquer que sejam os motivos.
A Educação inclusiva no Brasil é um desafio a todos os profissionais da área da educação. São inúmeras as dificuldades de tornar a educação inclusiva uma realidade nas escolas brasileiras.
Barreiras como, despreparo dos educadores, adoção de métodos inadequados, preconceitos e principalmente a falta de recursos nas escolas dificultam a promoção de um modelo inclusivo de educação. Para promover  nas escolas brasileiras uma excelente educação inclusiva e garantir um processo de inclusão com qualidade, carece de um olhar diferenciado dos nossos governantes para investir verdadeiramente na formação dos educadores, criar e patrocinar na comunidade escolar uma base de apoio composta por gestores, professores, alunos, família e profissionais da saúde. É certo, que a escola não trabalhe somente com a homogeneidade, ela tem por dever trabalhar também com a diversidade.
Portanto, mudanças são fundamentais e exige esforço de todos, possibilitando que a escola brasileira possa ser vista como um ambiente de construção de conhecimento de todos e para todos, deixando de existir a descriminação de capacidade e idade. A educação deve favorecer a construção ao longo da vida de todo aluno independente das dificuldades, propiciando oportunidades adequadas para o desenvolvimento das suas potencialidades.
E, que a escola brasileira, esteja aberta para ouvir, escutar, entender, redefinir. Favorecendo assim, as mediações para a construção do processo da educação inclusiva coesa, coerente, de qualidade.



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INCLUSÃO SOCIAL



DIREITOS HUMANOS
A Declaração Universal dos Direitos Humanos(1948) afirma, nos seus dois primeiros artigos; os grandes princípios que sustentam até hoje a ideia de direitos humanos: liberdade, igualdade, fraternidade e diversidade.
Art.1- Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.
Art.2- Todo homem tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidas nesta declaração sem distinção de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política, origem nacional ou social, riqueza ou qualquer outra condição.
Os direitos humanos são universais e se aplica a todos os homens e a todas as mulheres, como também são interdependentes e indivisíveis. Não se pode abrir mão de um direito sem prejudicar os demais, exemplo, o direito a saúde, a alimentação para uma criança depende do seu direito a vida, do direito à educação para crianças e adolescentes depende o direito a um futuro digno, no caso das pessoas com necessidades, a acessibilidade e a reabilitação pode permitir ou inviabilizar o exercício dos outros direitos: o acesso ao trabalho, a educação, ao lazer...
O processo de construção dos direitos humanos das pessoas com necessidades especiais, no entanto, assim como o de outros grupos descriminados da população não começa com a legalidade de textos, mas com a legitimidade de ações de pessoas e grupos organizados que, por meio da pressão social reivindicam direitos humanos e impulsiona a mudança, adequação, implantação da legislação.
CIDADANIA
A cidadania não é dada, ela é construída e conquistada por meio da vivência, da organização, participação e intervenção social.
A cidadania na sociedade contemporânea baseia-se na ideia de que cada pessoa é um sujeito de direitos e que qual qualquer um e qualquer uma tem o direito de ter direitos. Implicamente. Esse princípio de cidadania levou, sobretudo a partir da década e 1970, a estruturação dos movimentos da juventude, de mulheres, de negros, de indígenas, de gays, de lésbicas e de pessoas com necessidades especiais, trabalhadores etc.
PRINCIPAIS LEIS NACIONAIS E INTERNACIONAIS
São considerados como direitos constitucionais:
A habilitação e reabilitação e a integração a vida comunitária (art.204, IV);A proibição de qualquer descriminação no tocante a salário e critérios de admissão (art.7, XXXI);O acervo a 7º); um salario mínimo mensal para aqueles que não possuem meios de prover a própria subsistência(art. 203 & 5º); o atendimento educacional especializado e na rede regular de ensino(art. 208,III);a eliminação de obstáculo arquitetônicos e o acesso ao transporte coletivo(art. 227.II e 2º e art. 244). O direito a trabalho também é garantido pelo decreto nº 3.298/99.
PRECONCEITOS A CERCA DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS
O Brasil de hoje é resultado e consequência do Brasil de ontem. E no Brasil como no mundo a história da pessoa com deficiências e os tratamentos voltados para ela permitem entender as principais ideias os principais conceitos e os preconceitos que percorrem a sociedade humana até os dias de hoje. Em Esparta, na Grécia antiga as pessoas com deficiências eram abandonadas porque eram consideradas inúteis.
Os preconceitos são inúmeros. Além de imperfeitas, inútil, incapaz e dependente, costuma-se pensar que a pessoa com deficiências é doente e precisa essencialmente de cuidados médicos.
PESSOA COM DEFICIÊNCIA-DENOMINAÇÕES
Existem muitas denominações relativas à pessoa com deficiência, muitas delas incorretas e outras mais apropriadas. Não use as expressões, Aleijado, débil mental, mongoloide, doente mental, capenga, coxo, os diminutivos, ceguinho ou outras denominações do gênero que estigmatizam e inferiorizam a pessoa.
É considerada “Pessoa portadora de deficiência” a que se enquadra em uma das seguintes categorias contidas no Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999 e reafirmadas no Decreto-lei nº 5.296, de julho de 2004:
-Deficiência física: alteração completa ou parcial de algum segmento do corpo humano acarretando o comprometimento da função física.
-Deficiência auditiva: perda total ou parcial das possibilidades auditivas sonora.
Deficiência visual: cegueira ou visão baixa
Deficiência mental: funcionamento intelectual geral significativamente baixa.
Deficiência múltipla: é a associação, no mesmo individuo de duas ou mais deficiências primárias ( mental/visual/auditiva/física).
A PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO BRASIL E NO MUNDO
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, 10% da população mundial sejam constituídas de pessoas com algum tipo de deficiência.
A pesquisa do IBGE no ano de 2000 constatou que 14,5% a população brasileira possuem algum tipo de deficiência. O nordeste é a região que concentra a maior proporção de pessoas com algum tipo de deficiência. Pessoas com deficiência constam ainda em maior proporção na população negra, nas indígenas, entre as mulheres e nas pessoas idosas.
INTEGRAÇÃO E INCLUSÃO
Após muito tempo de rejeição e abandono, nos dois últimos  séculos as pessoas com deficiências passaram a ser objeto e politicas especiais.
A integração visa a qualificação ou habilitação da pessoa com deficiência ara que ela possa se integrar na sociedade.  A sociedade inclusiva é uma sociedade capaz de contemplar toda a diversidade humana e encontrar  meios para que qualquer um, privilegiado ou vulnerável, possa ter acesso a ela. A sociedade inclusiva é uma sociedade para todos.
 O conceito apareceu pela primeira vez em textos internacionais no ano de 1999, durante uma assembleia geral da ONU. Por meio da Resolução nº 45/91, a ONU chamava a atenção da comunidade internacional para a situação de grupo de vulneráveis no país.
ACESSIBILIDADE
A palavra acessibilidade é definida na legislação brasileira como “Possibilidade e condição de alcance” para utilização cm segurança e autonomia, dos espaços mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação, por pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzidas.
BARREIRAS
As pessoas com deficiências encontram barreiras de diversas naturezas, que funcionam como obstáculos e impedem ou limitam seu acesso a sociedade. Tais barreiras podem ser sociais, atitudinais, físicas, de comunicação e de transporte.
As barreias sociais e atitudinais são as atitudes e comportamentos de indivíduos e da sociedade em geral em relação com às pessoas com deficiências em diversos níveis desde a aceitação destas como o acesso a educação, trabalho, saúde e ao lazer.
As barreiras físicas e de acessibilidade podem por sua vez, ser arquitetônica, urbanística o de transporte. As barreiras arquitetônicas se caracterizam por serem obstáculos de acesso existentes em edificações de uso público ou privado. As barreiras urbanísticas são as dificuldades encontradas pelas pessoas em espaços e mobiliários urbanos. As barreiras de transportes são as dificuldades ou impedimentos apresentados pela simples falta de adaptação dos meios de transportes, particulares ou coletivo, terrestre, marítimo, fluvial e aéreo.
DESENHO UNIVERSAL
“O desenho universal pode ser chamado de “desenho para todos”, ou arquitetura para todos”. Dentro do movimento de inclusão social, o desenho universal também pode ser chamado desenho inclusivo, ou seja, projeto que inclui todas as pessoas. Os produtos e ambientes feitos com desenho universal ou inclusivos não parecem ser feitos especialmente para pessoas com deficiências. Eles podem ser utilizados por qualquer pessoa com ou sem deficiências.
 NORMAS DE ACESSIBILIDADE
Fundada em 1940, a Associação Brasileira de Normas Técnica (ABENT), é o órgão responsável pela normatização do país.
A norma brasileira NBR 9050 é a norma relativa a acessibilidade, a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
Na NBR 9050, além de oferecer diversas orientações os critérios de acessibilidade são analisados de acordo com cinco itens:
-Comunicação e sinalização
-Acesso e circulação
-Sanitários e vestuários
-Equipamentos urbanos
-mobiliário.
No Brasil as normas técnicas de acessibilidade existem a mais de 20 anos (1985) e foram ativadas em 1994. Atualmente a norma técnica brasileira de acessibilidade passou a ter força de lei, pois foi incorporada como texto de referencia técnica citado no Decreto nº 296/2004.
CONCLUSÃO
Entretanto, para que esse processo de inclusão social funcione em totalidade, é preciso que haja em verdade uma transformação na sociedade que realmente venha a beneficiar toda e qualquer pessoa levando em conta a especificidade do sujeito e não as suas necessidades e limitações. Que esse texto possa levar os leitores a uma reflexão e uma compreensão e ação por parte de todos. E que os órgãos governamentais possam criar politicas sociais para beneficiar ainda mais as pessoas portadoras de necessidades especiais, fazendo com que a sociedade brasileira valorize a diversidade humana.
Assim, será possível se fazer a verdadeira inclusão social.













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segunda-feira, 12 de outubro de 2015

HALLOWEEN

PROJETO: Halloween

ANO DE ENSINO: 03 a 07 anos de idade

OBJETIVO:
 Compreender o significado do Halloween  através de atividades que desenvolva o senso crítico, linguagem oral, em especial a criatividade.

JUSTIFICATIVA:
O mistério que envolve  Halloween oportuniza instigar a curiosidade bem como a criatividade das crianças. Também é propício para sanar as questões do medo infantil inerente a esta faixa de idade, além de desenvolver o gosto por culturas que fazem parte de outros países e que se mostra cada vez mais presente na comemoração brasileira.

OFICINA DE ARTE
 Confecção de enfeite de cabeça com morceguinho.

MATEMÁTICA: Bingo

TÉCNICA DE DESENHO:
 Impressão de Caldeirão de Bruxa, colorir com lápis cera, decorar com pequenos desenhos (o que quer colocar dentro do caldeirão?)

MATERIAL: Cartolina, preto, papel camurça preto e laranja, cola gliter, cola branca, barbante, revistas.

METODOLOGIA:
Roda de conversa
Confecção de morceguinhos e bandeirinhas em papel preto e laranja para enfeitar a sala ou o pátio.
Fazer mural com o tema.
Contação de histórias de acordo com o tema
Aula de inglês: observação de imagens legendadas
Desenhos para colorir
Desenho livre ao despertar da imaginação
Pesquisa com a ajuda dos pais: A origem da comemoração do Halloween, os símbolos e seus significados.

RECREAÇÃO DIRIGIDA: Brincadeiras

“ENVOLVA A MÚMIA”
As crianças separadas em pares, com um rolo de papel higiênico deve enrolar o parceiro. Vence a dupla que primeiro terminar de envolver a múmia. (prêmio pirulito de bruxa)

“CAÇA AOS DOCES”
Espalhados e escondidos pela sala de aula estão BOMBONS e PIRULITOS, que as crianças terão que encontra-los no momento em que a professora determinar os critérios e início da brincadeira (usar a criatividade).

CULMINÂNCIA
Festa a fantasia com máscara, música eletrônica e muitos doces.

AVALIAÇÃO
Será realizada visando a participação e o desenvolvimento da criatividade durante as atividades propostas.

PEDAGOGIA, 2015

Zuleide freitas





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