Os pães mais antigos de que se tem noticias foram elaborados pelo homem no período neolítico, há cerca de 8 mil anos, em um vilarejo às margens do Lago Dwellers, onde hoje fica a Suíça. com o passar do tempo, o alimento recebeu várias formas e sabores, mas manteve a fórmula básica:farinha, levedo ou fermento e água.
Além de colocar na mistura sal, gordura, ovos e leite, o ato de acrescentar fruta cristalizadas deu origem ao que conhecemos atualmente como panetone.
O costume de comer panetones nas ceias de natal surgiu em Milão. Há três lendas que envolvem o delicioso pão e uma delas é uma história de amor. Por volta do século XV, um jovem Tone se apaixonou pela filha de um padeiro grosseiro que não aprovava o namoro dos dois. A fim de impressiona-lo o rapaz fez um pão com frutas que tinha um formato de um cúpula de igreja. O pane di Tone (pão de Tone) foi um sucesso na cidade e conquistou o tão temido sogro, que aprovou o namoro da sua filha com Tone.
Além dessa lenda, há uma que conta que o mestre-cuca Gian Galeazzo Visconti teria preparado o primeiro panetone em 1395, em uma festa que tinha como intuito recepcionar a entrega de insignias ducais-simbolo de honra e nobreza.
A terceira lenda relata a história de Ughetto, homem que resolveu trabalhar em uma padaria pra ficar próximo de Adalgiza a mulher que ele amava e que era a filha do padeiro. No emprego, o rapaz teria inventado o panetone. Feliz com a novidade, o padeiro teria autorizado Ughetto a se casar com Adalgiza.
Aos poucos o costume de comer panetone no natal foi disseminado por toda Itália. E foi trazido ao Brasil pelos imigrantes italianos após a Segunda Guerra Mundial. No final da década de 1940 Massimo Bauduco veio ao país com sua família e, em 1950, produziu de maneira artesanal seu produto mas famoso até hoje.
Nada melhor do que saborear um apetitoso panetone na ceia de natal
fonte: www.utfpr.edu.br
